Top 10 - Primeiras vezes 2020

Olá...estamos na época dos top 10 não é verdade? Eu nunca fiz nenhum mas achei giro este ano experimentar fazer, até porque em 2020 a colecção cresceu um pouco e consegui jogar jogos suficientes para achar que consigo fazer isto.




Antes de mais ressalvar, isto não é um top 10 de jogos lançados em 2020, mas de jogos que joguei pela primeira vez em 2020, eu tento não ir atrás das novidades e espero por valores um pouco mais simpáticos até ter os jogos para não pesar tanto. Portanto vamos relembrar alguns clássicos que também merecem!

Para ajudar à festa eu até gosto de ver estes top, não para me ajudar a decidir se realmente este foi o melhor jogo do ano, mas às vezes trazem ao meu radar jogos que não conhecia...portanto vamos lá ver se eu consigo fazer isto.


Vamos começar por umas menções de jogos que não chegaram ao meu top 10, mas se calhar até teriam merecido, tivesse eu jogado mais.


Menções Honrosas: 

The Crew

Este já famoso jogo de vasas tinha tudo para ficar fora desta lista e na verdade da minha colecção, como sabem eu praticamente só jogo a dois e isto a dois (apesar de algumas reviews positivas nesse sentido), para mim, é horrível! No entanto um casal amigo achou um piadão ao jogo e realmente o jogo brilha, desafia e mantém-se interessante.


Café

Pequeno em tamanho, grande em desafio! Jogo super desafiante de produção de recursos e para além disso super rápido!


Clans of Caledonia

Joguei apenas 2 vezes e desconfio que fosse subir caso tivesse jogado mais, mas isto de andar a tentar ser o melhor clã da Escócia tem muito de interessante para se explorar. Apesar das regras serem relativamente simples, não me pareceram muito fáceis de explicar a outros.


E agora vamos lá passar à contagem que as menções honrosas só servem para mostrar que a malta não consegue escolher só 10.


10. Blackout Hong Kong



Entrei no jogo com expectativas muito baixas depois das reviews que li, a qualidade dos componentes na minha versão também deixa algo a desejar e o jogo é feio que dói! Mas depois de jogar isto uma vezes claramente o jogo merece mais amor do que aquele que recebe. Temos de adaptar as nossas ideias constantemente devido aos recursos disponíveis em cada ronda. Admito também que este ponto de alteração de recursos a cada ronda possa ser algo frustrante. Mas no geral um muito bom jogo.



9. Teotihuacan



Se achei o Blackout mais para o feio, este depois de alguns degraus na pirâmide fica lindo na mesa! Jogaço, daqueles que me faz doer a cabeça ao fim de umas rondas. Tem só um problema e se calhar é por isso que não sobe mais: eu sou uma porcaria a jogar isto (e não só dado que perco muito mais do que ganho)! Mas adoro o jogo, vá se lá perceber isto! O jogo tem um setup algo chato e pode ser um jogo exageradamente frustrante uma vez que os recursos são muito muito curtos para o que precisamos de fazer.




8. Watergate



Melhor jogo exclusivo dois jogadores! Tensão até não poder mais, temático, rápido de levar à mesa com regras super simples. Eu honestamente nem sei como ele não sobe mais nesta lista, mas acho que simplesmente foi caindo à medida que acrescentava os outros, porque tenho dificuldade em apontar defeitos a este jogo.




7. Gloomhaven: Jaws of the Lion



Eu não gosto de Dungeon Crawlers ou de jogos Ameritrash, mas obviamente sempre quis testar o Gloomhaven, mas o tamanho e o preço daquilo, desistia. Um Gloomhaven mais acessível em conteúdo e em valor, ok vamos lá ver então de que é que o mundo tanto fala. Então não é que aquilo é mesmo porreiro? Afinal eu não tenho de andar a lançar dados cada vez que quiser abrir uma porta e afinal posso tentar usar alguma estratégia para chegar ao meu objectivo. Nunca vai ser o meu jogo preferido, mas é o caminho que funde a estratégia de um eurogame com toda a história e stress de um dungeon crawler.



6. CO2: Second Chance



Salvar o mundo? Ok vou tentar e vou falhar, uma e outra vez. Consegui ganhar ao tabuleiro uma vez, num jogo absolutamente brilhante. Não acho o jogo complexo, na verdade é de tal forma temático, que eu acho até bastante fácil de entender! Dois modos de jogo, sendo que o semi-coop é talvez o jogo mais estranho (no bom sentido) que tive: quero ganhar mas ao mesmo tempo tenho de dar jogadas à equipa. Muito muito bom.




5. Age of Steam



Jogo a 4 pessoas, porque estes jogos a dois realmente não funcionam e fiquei maravilhado. Nunca temos dinheiro e temos mesmo de pensar à frente o nosso turno para saber quanto dinheiro pedir. Ter de leiloar pela vez de jogador é muito interessante e muda a nossa estratégia de uma maneira...estamos constantemente a contar tostões. Tem um pormenor que não gosto nada, mesmo nada: eliminação de jogadores. No nosso jogo não aconteceu porque um dos jogadores fez uma jogada para poder safar o outro e não estraga acontecer bem cedo no jogo. Mas lá está com jogadores experientes acredito que não seja tão comum e não tira o crédito ao jogo.




4. Maracaibo



Eurogame altamente estratégico com decisões super difíceis, sempre diferente de cada vez que jogo, ah e ainda tem uma história para ir introduzindo um ou outro elemento de variabilidade? O que haveria para eu não gostar disto? Adivinharam, nada! Adoro o jogo! Acho que o único problema é explicar como funciona o combate (que é brilhante) mas que não é fácil de introduzir. A nível de gameplay só fico frustrado se desatarem a correr para o fim do caminho e eu ficar com tudo por fazer.



3. Pax Pamir, 2nd Ed

Alguma vez um jogo vos deixou intrigado que não o conseguiram tirar da cabeça durante uma série de dias? O Pax fez-me isso! Jogámos 3 jogos a 3 jogadores numa tarde e eu não podia ter ficado mais interessado no jogo? Perdi os jogos todos, em dois deles fiz zero pontos, mas é um dos jogos mais bonitos que já vi, a história por detrás do jogo é fascinante, de tal forma que me obrigou a ir ler sobre o assunto. Tem alturas que parece um semi-coop mas sem coop nenhum! Eu nem sei explicar como o jogo me fascinou apenas vos digo, assim que puderem, joguem!


2. Brass: Lancashire



Este ano tive a oportunidade de jogar os dois jogos que estão mais altos na minha wishlist, o Brass foi um deles! Espetáculo! Mistura de euro com jogo económico feito de forma brutal! Não nos deixa perdidos sem saber exactamente o que fazer porque as cartas na nossa mão dão-nos alguma direcção, mas ao mesmo tempo podem-nos levar a fazer jogadas que são longe de óptimas. Mais uma vez nunca há dinheiro para tudo e uma excelente primeira era, pode vir a ser a nossa desgraça na segunda! Que maravilha.


1. Great Western Trail



Um clássico que não é um jogo, é uma obra de arte! Acho que nem me atrevo a colocar palavras para descrever este jogo. É absolutamente fantástico, tenso, com regras fáceis de apanhar, será este o melhor jogo que joguei até à data? Ainda não sei mas é um candidato.





Num ano tão atípico tive a sorte de, com muitos cuidados e máscaras na cara, conseguir jogar com alguém, portanto agradecimentos muito especiais ao Filipe e à Carolina a quem tive o prazer de introduzir uma série de jogos e que proporcionam sempre grandes serões.

Ao Emanuel e ao João, que tendo conhecido este ano, parece que jogamos juntos há anos! Excelente grupo, no qual entraram jogos pesados sempre com a preocupação de haver boa disposição!

E acima de todos agradecer à patroa lá de casa, à minha maior rival e principal companhia do tabuleiro...a Inês ganha o prémio de continuar a alimentar este hobby, não se cansando de me ganhar!

Portanto a todos estes muito muito obrigado, por meterem momentos positivos em 2020.

Que 2021, apesar do mau começo seja um pouco melhor para todos!

Um abraço

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