Da Farmácia para o Tabuleiro

Olá amigos hoje temos um tema que eu espero que não seja mal interpretado e peço que designers, malta ligada às editoras e mesmo quem venda jogos ao público se chegue à frente e discuta isto. Tendo noção que isto pode ser considerado um tema mais sensível eu vou tentar abordá-lo de forma mais séria.  Eu não vou fugir aqui à questão e digo já de início eu acho os jogos de tabuleiro caros! E a sensação que tenho é que estão a ficar cada vez mais caros. Dito isto, eu acho que os jogos valem o valor que pagamos por eles. Será que me estou a contradizer outra vez? Eu não acho. Vamos começar por avaliar o objecto em si, o jogo. Parem por um momento para pensar no que estão a pagar quando compram o jogo: pagam uma ideia de design, provavelmente anos de desenvolvimento, um tabuleiro, uma série de cartas e componentes que podem ser mais ou menos elaborados.  Por exemplo, serão os 130€ mais coisa menos coisa do Gloomhaven demasiado? Nunca joguei, mas pelo que leio aquilo tem gameplay para o rest

Patuscadas, minis a estalar e....jogos tabuleiro! Onde me faço convidado para isto? Se calhar aqueles heróis que andam a ler este blog desde que ele começou ainda se vão lembrar que eu no primeiro post disse que ia acabar a falar de culinária. Ora então vamos lá entrar por esses caminhos. Antes de mais, vamos já aqui adiantar que eu adoro comer! Sou um gajo muito magrinho mas estas iguarias do nosso Portugal...marcha tudo! Deve ser o metabolismo que é muito forte.  Cada vez que penso numa tardada com os meus amigos penso sempre que tem de haver um queijinho, umas tapas, para os mais refinados um bom vinho para os cheios de calor minis naquele limbo de congelar e se aquilo for para prolongar para jantar um bacalhau seja de que maneira for...ou se for uma noite internacional desde tacos a sushi...enfim eu sou uma pessoa muito facilmente conquistada pelo garfo. Nestas tardadas eu tento que entrem e deveriam entrar sempre uns jogos, e isto coloca uma importante questão, afinal com o que se

Introduzir amigos aos jogos Olá pessoal, isto hoje não é um post...ou pelo menos não me parece um post. É um pedido de ajuda!  Eu, como certamente muitos de vocês, tento de forma admito que algo frenética introduzir os meus amigos a boardgames. Mas do meu grupo de amigos mais chegados, apenas dois gostam e têm realmente paciência para isto. As únicas coisas que realmente funcionam são party games e mesmo assim, eu devo ser muito fraco a ensinar regras porque parece que nem esses o pessoal quer perceber. A minha maior dificuldade é precisamente levar o pessoal para a mesa, existe uma inércia tal que parece quando eu digo a palavra "jogo" lhes adiciona mais 20kg em cada perna. Mas isto deve ser um problema de vocabulário, porque quando digo jantar ganham molas e correm para a mesa. E eu não acho que o problema seja o gostarem ou não de jogar, porque eu acho mesmo que gostam, e passamos todos um bom bocado no final. O problema está na barreira psicológica que eles parece que têm

Os pequenos jogos Bem vos disse que ia tentar trazer um post sobre os pequenos jogos que eu penso que nem sempre recebem o amor que merecem. Eu adoro aqueles jogos de duas horas com tabuleiros enormes e uma série de peças que eu tenho de mexer de um lado para o outro, mas esse gozo pessoal vem sempre com duas etiquetas agarradas: preço e tempo. Sendo que até é esta segunda que normalmente vem em letras maiores! O tempo que precisamos para levar um jogo desses à mesa, muitas vezes acaba por obrigar a que os mesmos fiquem na prateleira, e não falo só do tempo para jogar, falo também do tempo que eu tenho de estar disposto a perder só para o montar. Estes jogos com muitas peças são pesadelo no que toca a setup. No nosso caso ainda por cima eu é que sou incumbido de tratar dessa parte, a menina Inês só senta o cu na cadeira e diz "vamos começar?" Perante estas necessidades eis que aparecem aqueles pequeninos jogos lá atafulhados no meio das caixas de metro e meio e que pesam 5Kg!