Da Farmácia para o Tabuleiro

Olá pessoal! Hoje vamos a um texto mais pequeno...Então jogos rasgadinhos rasgadinhos ou aqueles atropelos totais? Eu costumava dizer que preferia perder por muitos do que perder por um. Mas acho que mudei a minha opinião num fim-de-semana. Num jogo de Pret-a-Porter a Inês estava a ser autenticamente atropelada, distraiu-se numa ronda e isso estragou-lhe o jogo por completo. E isto levou a um arrastar autentico do jogo ao ponto de eu sugerir parar de jogar a meio. Obviamente o orgulho dela não deixou que isso acontecesse e jogámos até ao fim. Mas o que é certo é que a partir dessa ronda o jogo foi só horrível.  Nesse mesmo fim-de-semana ainda fizemos um jogo de Clans of Caledonia que ela ganhou por 3 pontos, onde por uma moeda eu tinha empatado o jogo e um outro de Heaven & Ale em que ganhei eu por 1. Explorando então o problema: isto é particularmente evidente quando se joga a dois, porque quando são mais se algum fugir os outros lutam entre si. Mas a dois, quando um foge de forma

  Olá pessoal! Voltamos para mais uma tertúlia, depois de termos cá o Francisco Maia, o maior empreendedor do século XIX, vamos falar com o Micael Sousa, do canal Jogos no Tabuleiro, portanto provavelmente a cara que mais vezes aparece na TV lá de casa. Micael antes de mais quem és tu? MS: Sou um gajo mais ou menos com a mania que sei umas coisas, que não consigo estar parado e que não tenho muito medo do errar. Aliás, os jogos têm esse lado maravilhoso de nos permitir errar sem consequências negativas. O problema é que eu também faço isso na vida real. Meto muitas vezes o pé na poça, mas tento aprender com isso. Na prática sou um estudante profissional, investigador, doutorando, que dá umas aulas, formações, participa e colabora com vários projetos “sérios” de jogos, mas com outros menos sérios também. E para além disso tenho uma vida normal e aborrecida como a de todas as pessoas. Por vezes o banco mete-me eng.º no cartão, o que me obriga a ter de reclamar e pedir para que fique

Olá...estamos na época dos top 10 não é verdade? Eu nunca fiz nenhum mas achei giro este ano experimentar fazer, até porque em 2020 a colecção cresceu um pouco e consegui jogar jogos suficientes para achar que consigo fazer isto. Antes de mais ressalvar, isto não é um top 10 de jogos lançados em 2020, mas de jogos que joguei pela primeira vez em 2020, eu tento não ir atrás das novidades e espero por valores um pouco mais simpáticos até ter os jogos para não pesar tanto. Portanto vamos relembrar alguns clássicos que também merecem! Para ajudar à festa eu até gosto de ver estes top, não para me ajudar a decidir se realmente este foi o melhor jogo do ano, mas às vezes trazem ao meu radar jogos que não conhecia...portanto vamos lá ver se eu consigo fazer isto. Vamos começar por umas menções de jogos que não chegaram ao meu top 10, mas se calhar até teriam merecido, tivesse eu jogado mais. Menções Honrosas:  The Crew Este já famoso jogo de vasas tinha tudo para ficar fora desta lista e na v

  "Perder ou ganhar tudo é desporto."  Isto é uma das piores frases que se pode dizer. Quando era um jovem cheio de energia e que fazia desporto e fartei-me de ouvir isto...e aos meus olhos esta frase não fazia sentido nenhum. Como é que se pode dizer isto no desporto?! Se um jogo é uma competição o objectivo é ganhar, perder é falhar no objectivo básico do desporto! Obviamente que para mim o objectivo fundamental de um jogo é passar um bom bocado com amigos, e "não me importo" de perder. Agora odeio aquela malta cujo espírito competitivo é abaixo de zero..e simplesmente encolhem ombros, portanto mesmo que eu ganhe sinto não tive o desafio necessário para o fazer. Eu se perder a maior parte das vezes não vou amuar, apesar de existir esse risco...ao contrário do ditado com que iniciei o post, existe um no qual baseei uma boa parte dos meus tempos de desportista "não gosto de perder nem a feijões". Quando começámos a jogar eu e a Inês, como pessoas competiti

Olá pessoal como podem ver isto é um blog muito coerente e assim sendo depois de ter prometido que iríamos ter uma pequena conversa com o Francisco Maia, aí está ela porque, prometido é devido! O Francisco é o talvez o maior evangelizador do 18xx no nosso país e hoje resolveu juntar-se a mim para uma amena cavaqueira sobre "O amor pelas fichas de poker".  Francisco antes de mais quem és tu? FM : Sabes aquelas pessoas que serão sempre jovens independentemente da idade que tenham? Sou o contrário. Nasci com 63 anos, e só fiquei mais rabujento com a idade. Sou professor de Inglês, estudante de Filosofia, jogador pesado de jogos pesados. Na vida real sou de Humanidades, na vida de cartão prensado sou Economista de Renome Mundial. Eu sou essencialmente um Eurogamer e gosto muito que as minhas vaquinhas sejam trocadas por pontos, mas tu preferes especular o preço das acções da CP...porquê os 18xx? FM: Essa é uma pergunta que me fui fazendo e que foi muito difícil de responder mas

Mais um texto, mais um tópico muito querido de nós todos boardgamers...os temas! E isto provavelmente é um tema com muitos temas a explorar! Eu como sempre venho apenas dar a minha humilde perspectiva, da minha curta experiência! Os temas são para mim aquilo que inicialmente me puxa para um jogo! Ler a "história" do jogo e perceber qual o seu objectivo é o que me atrai para explorar mais um pouco. Só depois de ser cativado a cultivar cenouras, construir caminhos de ferro ou matar alguma coisa é que sigo para ler as regras. E tentando entrar aqui pelos temas que gosto ou não gosto. Este segundo ponto é fácil porque efectivamente acho que só tenho um tema que não gosto: zombie apocalypse! Estou farto de zombies! Parece-me um tema já pouco original. Mas atenção nunca joguei, portanto não vou opinar se são jogos bons ou maus e eu não acho que tema algum me faça automaticamente dizer "não jogo isso". E matar bichos para mim não conta para esta coisa dos zombies, só se os